the NachtKabarett
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All Writing & Content © Nick Kushner Unless Noted Otherwise
Translation by: Heather Quick
Esse símbolo, que pode ser visto atrás do Manson na contracapa do "Holy Wood," é conhecido como Sigillum Dei Æmeth e usado na Magia Enochiana, ou Magia empregando os poderes e influências dos Anjos. Foi entregue à Edward Kelly e Dr. John Dee no século XVI, ambos cujo trabalharam juntos na base, através de guia de adivinhação e do presente sistema da Magia Enochiana, que é considerada uma das formas mais poderosas de magia por muitos Ocultistas. Abaixo está um trecho detalhando alguns dos significados e a entrega do Sigillum a Dee e Kelly, como dado no livro "Enochian Magick for Beginners" do Donald Tyson:"
"The Sigillum Æmeth, ou mais propriamente Emeth (selo da verdade), também chamado pelos anjos de Sigillum Dei (selo de Deus) é um disco de cera que é colocado no centro da Mesa Sagrada. O cristal em seu suporte de ouro descansa acima do disco durante a vidência. Sua criação é descrita no segundo livro do [John] Dee, "Liber Mysteriorum," que permanece sem publicação. Acerca desse sigilo, o anjo Uriel diz à Dee: "Esse ato não é para ser observado sem grande reverência e devoção." É para ser feito de "cera perfeita," nove polegadas de diâmetro, e entre uma polegada e meia, um quarto de espessura.
Em Março de 1582, Dee foi instruído pelo Anjo Miguel a desenhar um círculo e dividir suas bordas em quatro partes iguais. Lá apareceram para [Edward] Kelly quatro "criaturas brancas, todas em vestes de sedas longas, e elas eram como crianças." Cada um desses espíritos abriu sua seda perto do peito para revelar uma letra e número, ou às vezes uma letra sozinha. Dee foi instruído a escrevê-las nos espaços na borda do selo no sentido horário em ordem, começando do topo.
Dentro do círculo exterior das quatro letras e números, Dee inscreveu concentricamente um heptágono, um heptagrama encravado, um heptágono menor, e, no centro, um pentagrama encravado.
O heptágono maior é dividido em quarenta e nove partes, e preenchido com quarenta e oito letras (o espaço final contém uma cruz). Há provavelmente uma conexão direta entre esses quarenta e nove espaços, quarenta e oito letras e os quarenta e nove portões do entendimento, no qual apenas quarenta e oito podem ser abertos. Cada lado do heptágono maior."
A estrela de sete pontas também foi adotada por Aleister Crowley como o emblema de sua organização, a A.•. A.•.; conhecida como a Estrela de Babalon. A Babilônia é o maior sinônimo da corrupção e desagregação da igreja, como no Livro do Apocalipse a Prostituta da Babilônia viajou nas costas da Grande Besta para atrair e perverter a humanidade com os caminhos do pecado. Como citado em sua autobiografia, "The Confessions," Crowley soletrou o nome da Grande Prostituta como "Babalon," como oposto ao tradicional "Babylon," com a razão sendo que o valor numérico Cabalístico era igual ao valor da ortografia Hebraica do Monte Sião na Bíblia.
A Sétupla Estrela de Babalon, usada tanto na A.•. A.•. (ou Estrela Prata, um grupo mágico telêmico fundado por Aleister Crowley) e o O.T.O. |
Com a ressurreição do Celebritarianismo, Manson começou a usar novas variantes desse símbolo para duas camisetas que surgiram em 2006. A primeira foi uma versão atualizada do mastro Celebritarian com uma Estrela de Babalon cravada em sua testa à la Charles Manson, também evocando a profecia da Marca da Besta, enquanto a segunda mostrava um Sigillum misturado com uma concêntrica esfera Celebritarian e uma estrela invertida flamejante em seu centro.
E na sua testa estava escrito o nome: MISTÉRIO, A GRANDE BABILÔNIA, A MÃE DAS PROSTITUIÇÕES E ABOMINAÇÕES DA TERRA.Apocalipse 17:5